sábado, 23 de outubro de 2010

Um sonho real


O tempo passa e, a medida que vamos caminhando na construção do nosso sonho, as vezes nos perguntamos se tudo isto é real.

o painel de controle o motor já instalado


Mas nosso Bepaluhe esta aí e ficando pronto. Elétrica e hidráulica já quase prontas e a marcenaria cuidando dos acabamentos.


preparação do piso para receber o acabamento


Deixo aqui uma foto externa do deck e dos guarda-mancebos. Optei por guarda-mancebos todo em alumínio para evitar a eletrólise caso fizesse em aço inox. Outro detalhe é que eles são mais altos que o habitual devido a minha altura.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Bons Ventos ao Green Nomad

O casal de navegadores, Luis Manuel e Marli, soltaram recentemente as amarras e deixaram o Clube dos Jangadeiros com destino a cidade do Rio Grande.

No caminho, pretendem visitar as belezas do Guaiba e da Lagoa dos Patos a bordo do recem construido Green Nomad: um lindo veleiro em aluminio, modelo Kiribati 36, que o proprio Luis Manuel idealizou e desenhou em parceria com o escritorio Roberto Barros Yacht Design (o mesmo do nosso Bepaluhe).

Saiba mais sobre os projetos deste grandes navegadores no site Greennomad

sábado, 2 de outubro de 2010

Ecologia, Segurança e Corrosão

A medida que a contrução de nosso barco vai caminhando, novos detalhes vão surgindo e vamos aprimorando nossos conhecimentos.
É por isto que todo mundo fala que após a construção de um barco passamos a entender melhor seu funcionamento.

No Bepaluhê resolvermos caminhar em sintonia com as novas normas internacionais que recomendam a utilização do "Holding Tank", ou tanque de dejetos.
Este tanque serve como uma fossa que deve ser esvaziada de tempo em tempo.
O problema é que nas marinas do "Brazil" ainda não dispomos de sistemas adequados para esvaziamento e limpeza dos tanques por sucção, e por isto, ainda temos que esvaziá-lo no mar.

Pergunta: então por que usá-lo então?
Resposta: além de ecologicamente mais adequado, é uma excelente atitude sanitária evitar o despejo dos dejetos no mesmo local onde estamos vivemos, sejam marinas ou ancoragens afastadas.

E como esvaziá-lo então se não dispomos do sistema de sucção?
Bem, por enquanto vamos tentar esvaziá-lo somente longe da marina e em mar aberto.





Outro detalhe importante é o espaço reservado para o botijão de gás.
Existem algumas regras para evitar riscos e futuros problemas de vazamento.
Assim, construímos uma caixa estanque dentro do paiol de popa, com um pequeno dreno para a plataforma de popa. Deta forma, mantivemos a plataforma íntegra e estanque como no projeto, mas acrescentamos segurança ao nosso reservatório de gás.
Detalhe: a liquigás agora tem novos botijões de 8 Kg , que são um pouco mais finos do que os de 13 kg, mas maior e mais seguros do que aqueles nossos velhor amigos de acampamento.



Outro detalhe importante que estamos cuidando agora, e por sugestão do nosso amigo Luis Manuel (Green Nomad) fomos buscar a solução, é o tema de corrosão galvânica.
A corrosão galvânica é a corrente elétrica que pode, mas não deve, se formar entre o casco do nosso barco e a água ao seu redor.
Elá é muitop perigosa, mas há como prevenir e diagnosticá-la precocemente para evitar danos aso barco.
Não vou ficar aqui gastando meu português leigo para explicar o que é isto, só digo uma coisa, é muito perigoso e pode destruir todo o casco de uma barco.
Para detectar a corrente de corrosão instalamos no Bepaluhê um pequeno aparelho chamado Sentrylog, ao qual se ligam alguns sensores (thru-hull), que servem para medir a existência da corrente galvânica. Uma verdadeira jóia da engenharia elétrica.
Abaixo o pequeno aparelho e também os "thru-hull" onde colocaremos os sensores




Bem, por hoje é só. Ficamos por aqui seguindo a construção de nosso barco e curtindo as coisas boas da vida.

Saúde e paz!!